Nos últimos dias, a sociedade brasileira foi novamente confrontada com uma triste e grave realidade: mais um caso envolvendo o aliciamento de crianças e adolescentes para a prática de crimes no ambiente digital ganhou as manchetes.
Jovens entre 11 e 19 anos foram vítimas de uma rede criminosa que, por meio das redes sociais, conquistava a confiança das vítimas, explorava fragilidades emocionais e, em seguida, iniciava um ciclo cruel de ameaças, chantagens e humilhações.
Infelizmente, esses casos não são pontuais, eles apenas escancaram uma ferida que existe há muito tempo e que, muitas vezes, é invisível para as famílias até que o pior aconteça.
O ambiente digital, que tanto nos aproxima, também pode se tornar um espaço de violência, manipulação e exploração. Perfis falsos, abordagens aparentemente inofensivas em jogos ou redes sociais, promessas de amizade e reconhecimento, tudo isso pode ser utilizado como isca por criminosos.
E, quando menos se espera, uma conversa que parecia casual se transforma em um pesadelo.
É justamente por isso que precisamos falar, sem tabu, sobre a importância de agir com agilidade diante dessas situações. Quando um jovem é ameaçado, exposto ou vítima de chantagem na internet, cada minuto conta.
As provas digitais, como mensagens, conversas em geral, links, fotos ou vídeos, podem ser apagadas, alteradas ou desaparecer de forma irreversível. E quando essas evidências se perdem, fica mais difícil responsabilizar quem cometeu o crime e proteger novas vítimas.
Por isso, a orientação é clara: diante de qualquer suspeita ou situação de violência digital, preserve o conteúdo imediatamente. Não hesite em registrar as provas de forma técnica, íntegra e segura, garantindo que elas possam ser utilizadas no momento certo, seja para um processo judicial, seja para uma denúncia junto às autoridades competentes.
Mas o nosso papel não termina na preservação de provas.
A prevenção nasce, principalmente, dentro de casa. É essencial que as famílias estejam atentas, que conversem abertamente com crianças e adolescentes sobre os perigos da internet e que criem um ambiente de acolhimento e confiança. Quando um jovem sente que pode compartilhar o que está vivendo sem medo de punição ou julgamento, ele rompe o silêncio e dá o primeiro passo para se proteger.
Educação digital começa na convivência diária: explicar que nem todas as pessoas na internet são quem dizem ser, que a exposição de imagens íntimas pode trazer consequências graves e que, ao menor sinal de ameaça ou pressão, é preciso buscar ajuda. Ninguém precisa enfrentar isso sozinho.
Aqui na DataCertify, trabalhamos todos os dias com a tecnologia como aliada da proteção e da segurança. Sabemos que preservar provas digitais não é apenas uma questão técnica, é um ato de cuidado, de proteção e, muitas vezes, de reconstrução emocional. Cada conteúdo preservado é uma oportunidade de responsabilizar criminosos, proteger outras pessoas e devolver segurança às vítimas.
Por isso, nosso compromisso vai além da tecnologia: queremos que as pessoas se sintam acolhidas, informadas e confiantes para agir. Se você, sua família ou alguém da sua rede está enfrentando uma situação de exposição, chantagem ou violência online, saiba que agir de forma rápida e preservar as provas digitais pode fazer toda a diferença.
Não se cale, não apague o conteúdo sem antes registrar e, principalmente, não enfrente isso sozinho.
A internet pode e deve ser um espaço de troca, aprendizado e diversão, mas isso só será possível se todos fizermos a nossa parte: educando, acolhendo e usando a tecnologia a nosso favor.
Conte com a DataCertify. Estamos aqui para transformar o ambiente digital em um lugar mais seguro, com informação, acolhimento e ações concretas de proteção.
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/06/30/quadrilha-alicia-criancas-e-adolescentes-para-conseguir-imagens-intimas-e-depois-chantageava-vitimas.ghtml
