No cenário em que a maioria das interações acontecem no ambiente digital, cada mensagem, postagem, contrato eletrônico ou simples troca de e-mails pode se transformar em prova.
Mas o que muitos ainda não compreendem é que o valor jurídico de uma prova digital não depende apenas do seu conteúdo, e sim da forma como ela foi coletada, armazenada e preservada.
É nesse ponto que a prevenção se torna indispensável.
A prevenção é o primeiro passo para garantir que uma informação digital possa ser reconhecida como prova legítima.
Ela começa muito antes de qualquer conflito judicial, no momento em que o profissional adota medidas para assegurar a integridade e a autenticidade das informações que circulam.
Em um cenário onde dados podem ser alterados, links podem expirar e conteúdos podem ser manipulados com facilidade, agir preventivamente é o que separa uma prova tecnicamente válida de um simples print questionável.
Mais do que um cuidado, a prevenção é uma postura estratégica. Quando o advogado, o perito ou a empresa adota ferramentas adequadas desde o início, ele assegura que, caso o conteúdo precise ser apresentado futuramente, já existam registros verificáveis de sua origem, data e integridade.
A ISO/IEC 27037, norma que orienta o tratamento de evidências digitais, reforça que a coleta deve seguir procedimentos técnicos desde o momento da identificação do dado.
Ou seja, não basta possuir a informação, é preciso demonstrar, tecnicamente, que ela não foi alterada.
No Judiciário, cresce o número de decisões que desconsideram provas digitais pela ausência de cadeia de custódia, conforme apresentamos diariamente.
Prints de WhatsApp, cópias de sites e registros em nuvem são frequentemente rejeitados por falta de comprovação técnica de autenticidade. Isso demonstra que o risco não está em não ter provas, mas em não ter provas válidas.
Quando a coleta é feita sem o devido cuidado, perde-se a oportunidade de demonstrar a verdade dos fatos com segurança jurídica.
Por outro lado, quando há prevenção, tudo muda. A coleta adequada, realizada no momento certo e com o uso de tecnologia confiável, transforma o que seria apenas um conteúdo digital em um documento robusto e juridicamente protegido.
É essa mudança de mentalidade que o Direito precisa consolidar: deixar de agir apenas quando o problema já existe e começar a enxergar a prova como parte de uma estratégia preventiva.
A DataCertify surgiu exatamente com esse propósito: oferecer aos profissionais uma ferramenta capaz de unir tecnologia e segurança jurídica.
A plataforma coleta e preserva provas digitais de acordo com as diretrizes da ISO/IEC 27037, utilizando blockchain para garantir imutabilidade e, mais recentemente, assinatura digital via ICP-Brasil, o que reforça a autenticidade dos relatórios emitidos.
Cada registro é acompanhado de metadados, hash criptográfico e marca temporal, garantindo que a prova possa ser verificada, auditada e aceita em qualquer processo judicial.
Prevenir é, em última análise, proteger a verdade. É agir de forma técnica antes que a disputa aconteça. É compreender que, no ambiente digital, o tempo é um fator crítico, e que cada segundo conta para garantir que o conteúdo não seja apagado, modificado ou perdido.
A prevenção é o que assegura que, quando for necessário provar um fato, a verdade ainda esteja intacta.
Em um mundo onde a informação se move mais rápido do que o Direito, a prevenção se torna o novo alicerce da segurança jurídica. E, no campo das provas digitais, ela não é apenas uma recomendação, é uma necessidade. A coleta preventiva transforma o risco em proteção, a dúvida em certeza e o dado em evidência.
É o ponto de partida de toda atuação responsável, técnica e eficiente.
A era digital exige uma nova cultura jurídica: a cultura da prova preventiva. E ferramentas como a DataCertify estão na vanguarda dessa transformação, auxiliando profissionais a garantir que cada evidência digital seja preservada com integridade, autenticidade e valor jurídico.
Porque, quando o assunto é prova digital, prevenir não é apenas uma escolha, é o único caminho para garantir a verdade dos fatos.