A cena é cada vez mais comum: uma ligação inesperada de alguém que se apresenta como funcionário do banco, um número no WhatsApp com a mesma foto da instituição, uma abordagem urgente sobre movimentações suspeitas na sua conta. Em minutos, o pânico se instala e, em questão de segundos, você transfere milhares de reais achando que está se protegendo. Mas, na verdade, acaba de cair em um golpe.
Infelizmente, essa não é uma história isolada. É o retrato de milhões de brasileiros vítimas de fraudes digitais, principalmente envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos PIX, criado para facilitar a vida do cidadão, mas hoje um dos principais alvos do crime digital.
Segundo dados do Banco Central divulgados pelo Poder360, 4,7 milhões de fraudes via PIX foram registradas em 2024, um crescimento alarmante de 80% em comparação ao ano anterior. O prejuízo total ultrapassa R$ 6,5 bilhões. E o mais grave: apenas 7% desse valor foi recuperado.
Esses números expõem uma verdade desconfortável: a resposta oficial é morosa, burocrática e, muitas vezes, ineficaz diante da agilidade do crime. Enquanto o sistema financeiro tenta bloquear valores, os golpistas já esvaziaram contas, prejudicaram cadeias de rastreio e desapareceram. O prejuízo recai, quase sempre, sobre o consumidor.
Não estamos falando apenas de dinheiro perdido. Estamos falando de vidas desestruturadas, idosos que transferem suas economias acreditando estarem protegendo filhos e netos, pequenos empresários que caem em falsas cobranças e ficam sem capital de giro, famílias que perdem tudo em segundos e convivem com a dor, a vergonha e a sensação de impotência.
Em um país com tantos desafios sociais, a vulnerabilidade digital evidencia grandes desafios. E é nesse contexto que a tecnologia, quando utilizada com responsabilidade, pode ser parte da solução.
A maioria das vítimas de golpe acredita que registrar um boletim de ocorrência ou notificar o banco é suficiente. Mas, quando o poder Judiciário exige provas, são confrontadas com a realidade: prints soltos, sem metadados, com risco de manipulação, não bastam.
A legislação brasileira ainda avança em matéria de crimes digitais, mas o Judiciário tem sido claro: é preciso garantir a integridade, a autenticidade e a rastreabilidade da prova digital. Não basta dizer que foi enganado, é preciso demonstrar como, por quem, quando e de que forma.
Então, provas digitais robustas precisam atender a três pilares fundamentais:
Sem isso, o processo judicial pode ser prejudicado, e a vítima corre o risco de não obter reparação alguma.
Os dados comprovam: em 86% dos pedidos negados de devolução via PIX, o motivo foi a ausência de saldo na conta do golpista. Isso acontece porque, em questão de minutos, os valores são pulverizados em várias contas, sacados em caixas eletrônicos ou usados para pagamentos diversos.
Por isso, o tempo de reação é decisivo. E a reação precisa ser técnica, além de imediata.
A DataCertify nasceu com esse propósito: permitir que qualquer pessoa – vítima, advogado, empresa – consiga registrar uma situação digital de forma célere, segura e juridicamente válida. Nossa ferramenta coleta a prova, gera hash criptográfico, registra em blockchain e preserva os metadados essenciais. Com isso, transformamos uma simples captura de tela em uma prova confiável, auditável e estratégica, pronta para ser utilizada em um processo.
A luta contra golpes via PIX não se vence apenas com novas regras do Banco Central ou atualizações nos aplicativos dos bancos. Ela exige educação digital, prevenção constante e, acima de tudo, ferramentas eficazes de proteção jurídica.
A partir de outubro de 2025, os bancos serão obrigados a oferecer autoatendimento para devolução de valores diretamente pelos aplicativos. Mas de nada adianta ter canais abertos se o conteúdo a ser enviado não é tecnicamente confiável.
A prova digital é a nova linguagem do Judiciário, e quem não souber usá-la corre o risco de permanecer desamparado.
Agir com velocidade, utilizar a tecnologia certa, reunir provas com critérios técnicos: esse é o caminho para buscar pela tutela jurisdicional. E, mais do que isso, é a forma de impedir que o golpe seja apagado, ignorado ou relativizado.
Na DataCertify, acreditamos que cada história importa. E que cada prova, quando bem preservada, pode ser o ponto de virada para quem foi vítima da fraude digital.
Seja protagonista da sua defesa. Preserve. Comprove. Proteja-se com provas digitais válidas.
Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-economia/golpes-do-pix-crescem-80-e-somam-r-65-bilhoes-em-2024/#:~:text=O%20BC%20(Banco%20Central)%20registrou,abr.