Sim, estamos falando de Strava, mas também de Nike Run Club, Garmin Connect, Relive e tantos outros apps de monitoramento de atividade física.
E não, não é exagero. A cada treino, cada corrida, pedal ou caminhada registrada, você deixa rastros digitais que podem ser determinantes em um processo judicial.
O único limite é a criatividade (e a legalidade, claro)!
No universo das provas digitais, a criatividade do profissional do Direito pode transformar dados cotidianos em elementos probatórios. Afinal, vivemos conectados – e a todo momento deixamos pegadas digitais: geolocalização, horários, datas, trajetos, interações, metadados.
Um aplicativo de corrida pode virar álibi. Um smartwatch pode provar um estado emocional. Um check-in no meio da trilha pode valer mais que uma testemunha.
Como isso funciona na prática?
Comprovar localização (ou ausência) em determinado lugar
Um cliente acusado de estar em determinado local no horário de um crime? O histórico do Strava pode demonstrar que ele estava correndo em outro bairro, ou até em outra cidade.
Registrar rotina ou comprometimento com metas
Em ações trabalhistas, de saúde ou previdenciárias, pode-se demonstrar a disciplina e o esforço de alguém em tratamento físico, reabilitação ou rotina de exercícios.
Definir limites de propriedade em litígios de vizinhança ou uso de espaço
Trilhas feitas de forma recorrente e registradas podem indicar o uso contínuo de determinada área, reforçando argumentos sobre posse ou servidão de passagem, por exemplo.
Em ações de guarda ou proteção
Comprovar a presença ou ausência em eventos com filhos, horários de busca e entrega em escolas ou treinos também pode ser respaldada por esses registros.
Mas, cuidado: só serve como prova se for preservado de forma adequada.
Tirar print da tela não é o suficiente. Provas digitais precisam estar amparadas por três pilares:
Por isso, ferramentas como a DataCertify entram em cena e ganham importância, tendo em vista que, por meio dessa ferramenta, é possível preservar os registros do Strava com metadados, garantindo validade jurídica, registrando inclusive em blockchain.
Strava, redes sociais, histórico de GPS, mensagens… o mundo digital é um campo robusto para provas.
A pergunta não é mais se podemos usar esses dados como provas. A pergunta é como, quando e com qual estratégia.
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