INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E PROVAS DIGITAIS: quando a tecnologia exige verificação técnica e confiança

A inteligência artificial (IA) está transformando profundamente o modo como vivemos, trabalhamos e, especialmente, como atuamos no meio jurídico. O que antes parecia futurista agora é prática comum: sistemas automatizados de análise de jurisprudência, assistentes que redigem peças jurídicas, chatbots que orientam clientes e ferramentas que geram pareceres completos a partir de comandos simples.

 

Essa transformação é notável nos números. A Clio, plataforma jurídica global, revelou que a adoção de IA entre profissionais do Direito saltou de 19% em 2023 para 79% em 2024. O movimento é claro: estamos diante de uma nova era na forma de produzir, interpretar e aplicar o Direito.

 

Mas, junto ao entusiasmo com a inovação, surgem também desafios preocupantes, especialmente no que diz respeito à manipulação de informações.

 

Com poucos cliques, qualquer pessoa pode hoje gerar documentos que parecem reais, clonar vozes, falsificar áudios de WhatsApp, editar vídeos e até simular diálogos inteiros em redes sociais com um nível de realismo assustador. 

 

Ferramentas baseadas em IA generativa, como os chamados deepfakes, permitem a criação de vídeos nos quais pessoas aparecem dizendo ou fazendo coisas que nunca aconteceram. E tudo isso sem exigir conhecimento técnico avançado.

 

Estudos mostram que 58% dos usuários sem formação técnica conseguiram criar deepfakes funcionais usando plataformas abertas. Além disso, o número de vídeos deepfake explodiu nos últimos anos, resultando na proximidade com esses conteúdos. Empresas como a SentiLink relataram que o número de golpes baseados em conteúdos falsos gerados por IA passou de alguns casos mensais para centenas por mês, e a tendência é de alta.

 

Essa realidade representa um alerta grave para o sistema jurídico: qualquer conteúdo pode ser forjado ou alterado com facilidade, seja um print de WhatsApp, uma publicação em rede social, um vídeo de segurança ou até um contrato digitalizado. A aparência de veracidade não é mais suficiente. O simples fato de uma prova “parecer real” já não garante sua autenticidade. Em um cenário como esse, a pergunta central passa a ser: como provar que uma prova é, de fato, verdadeira?

 

É justamente nesse ponto que entra o conceito de provas auditáveis. Em tempos de IA avançada, a confiança na prova depende da sua capacidade de ser tecnicamente verificada. Isso significa preservar não apenas o conteúdo visível, mas todos os elementos técnicos que o acompanham: metadados, local de coleta, data e hora, o ambiente digital em que foi gerado e o histórico de integridade da informação.

 

A preservação da cadeia de custódia digital é, hoje, um dos pilares para garantir a admissibilidade e a credibilidade de provas no processo. Essa cadeia assegura que o conteúdo não foi manipulado ou adulterado desde sua coleta até sua apresentação, permitindo que qualquer profissional técnico ou autoridade possa auditar e confirmar a sua autenticidade.

 

Sem isso, abre-se espaço para nulidades, contestações, perda de credibilidade e, mais grave ainda, decisões judiciais baseadas em conteúdos falsos.

 

Frente a esse novo desafio, a DataCertify surge como uma aliada indispensável da advocacia contemporânea. Nossa plataforma foi desenvolvida para possibilitar a coleta técnica, segura e juridicamente válida de conteúdos digitais, preservando metadados, gerando hash, registrando informações em blockchain e emitindo relatórios técnicos que garantem a confiabilidade do material.

 

Com a DataCertify, é possível:

 

  • Capturar o conteúdo digital diretamente da fonte (como sites, redes sociais ou aplicativos de mensagens);

  • Preservar automaticamente a cadeia de custódia digital, garantindo que o material permaneça íntegro e auditável;

  • Obter relatórios técnicos completos e válidos judicialmente, reforçando a segurança jurídica da prova.

A lógica é simples, mas poderosa: quanto mais fácil se torna manipular informações, mais necessário se torna provar, tecnicamente, que aquela informação é real.

 

Com isso, confirma-se que a inteligência artificial já transformou a forma como produzimos informações. Agora, é hora de transformar a forma como validamos essas informações. A confiança no processo judicial e, por consequência, na própria justiça, depende da nossa capacidade de separar o real do manipulado.

 

Por isso, mais do que nunca, provas digitais precisam ser coletadas desde a origem, com rigor técnico e com ferramentas que garantam sua auditabilidade. A tecnologia que gera deve caminhar ao lado da tecnologia que comprova. E é nesse equilíbrio que a DataCertify se posiciona: como ponte entre inovação e segurança jurídica, entre inteligência artificial e verdade processual.

 

Para coletar informações de maneira segura e válida, acesse nosso site e inicie o procedimento agora mesmo.

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